Carioca de gema, nascida na década de 70 e, como tal, apaixonada pelo samba e pelo futebol.
Sou uma sagitariana autêntica, na procura incessante pelo conhecimento, por viagens e pela conexão com pessoas diversas. Desde a aprovação na Ordem dos Advogados do Brasil, em 2001, que sonhava ser advogada em Portugal.
Ao longo do tempo, fui-me especializando em diversas áreas, como o Direito do Consumidor, o Direito Empresarial e Contratos, com docência no ensino superior. Em 2022, comecei a arrumar as malas para esta incrível jornada. Coloquei na bagagem apenas o indispensável: as sandálias Havaianas, o meu inseparável tamborim, as minhas bases de teatro, o apaixonante Direito Penal e, ainda, o eclético Direito de Família que, de mãos dadas com a Psicologia Positiva, me capacitou, ainda mais, para a mediação de conflitos.
Antes de fechar a mala, olhei bem para o Direito da Nacionalidade e da Imigração e, também, para tudo aquilo que era preciso saber antes de embarcar nesta viagem de 8 mil km, pois, em caso de despressurização dos direitos das minorias, sendo uma mulher preta e estrangeira, devo estar sempre preparada para as possíveis falhas nas máscaras de oxigénio.
Antes do destino final, fiz escalas em alguns países (Argentina, Peru, EUA, Irlanda e Espanha), assimilando novas culturas e idiomas. A chegada a Portugal foi surpreendente, deparando-me com desafios e alguns percalços inesperados, tendo sido acolhida com muito respeito e empatia nesta equipa.
E quanto à advocacia no Brasil? Mantém-se e em perfeita harmonia com a advocacia que exerço em Portugal.
Advogar é agregar conhecimento técnico às experiências adquiridas em muitas batalhas, transpondo barreiras e seguindo cada vez mais e além, como a personagem Nawi do filme Mulher Rei. Umoja!
